Miami está vivenciado uma desaceleração significativa no volume de vendas, até mesmo Miami Beach que é considerada um dos principais centros do mercado imobiliário teve queda nos preços nos últimos anos. Um relatório divulgado recentemente analisa o mercado americano, incluindo a Flórida. O relatório indica que Miami apresenta um crescimento lento, verifica-se uma queda de 17,5% nas negociações imobiliárias nesse período em comparação ao mesmo período do ano passado. Os preços registraram um pequeno aumento de 2,7%, sendo que subiu de US$ 393,343 por propriedade no ano passado, para US $ 404,020 no primeiro trimestre.
A área da Miami Beach que cobre desde Sunny Isle Beach até Fisher Island mostra uma queda maior ainda de 21% ao ano em 810 propriedades. Pelo terceiro trimestre consecutivo os preços dos condomínios nas praias caíram de US $ 437,750 de um ano atrás para US $ 408,750 no último trimestre, de acordo com o relatório. Miami vivencia uma desaceleração depois de um longo período de intensa atividade, o ritmo de vendas mais lento está levando a um acumulo de estoque que pode levar a uma crise. Os condomínios e as vendas de casas caíram significativamente no continente e destinos litorâneos durante o primeiro trimestre. A tendência é que o valor das casas fique mais caro a curto prazo.
Uma possível explicação para esse cenário é a economia fragilizada em países estrangeiros especialmente a América Latina, em que os investidores se contem e compram menos imóveis em momentos de instabilidade e crise. Um dólar alto também é um agravante que prejudica o poder de compra de cidadãos estrangeiros, fazendo com que Miami seja um mercado imobiliário mais caro. Embora, os números de curto prazo remetam a um cenário sombrio, na verdade, quando se olha o todo existe um avanço em curso, pois nos anos que antecederam a crise da habitação, quando o mercado era saudável, Miami e Miami Beach registraram uma média de 2.558 vendas de casa por trimestre. Atualmente, mesmo em um período de desaceleração, pode-se perceber quase o dobro de negociações, totalizando 4.393.