Short sale é um termo utilizado no mercado imobiliário que se refere a um imóvel que é vendido abaixo do valor que se deve ao banco. Pode ser chamado ou traduzido como “venda a descoberto”. Nesse caso, alguns bancos aceitam o valor conseguido com a venda no short sale e costumam “perdoar” o restante da dívida. Porém, outros bancos podem manter a dívida e, inclusive, fazer com o devedor assine uma nota promissória atestando ciência sobre a diferença que resta pagar ou ainda recusar a oferta.
A política de short sale varia muito de banco para banco, por isso, é fundamental ler a carta deliberação de cada banco e se informar antes de realizar qualquer procedimento. Essa forma de venda se expandiu com o passar dos anos e atualmente é uma das maneiras mais populares de venda e que possui o maior número de contratos do mercado. Isso porque esse método gera o benefício ao comprador de que o crédito não seja danificado com a execução da hipoteca.
O short sale pode ser uma boa opção para compradores pacientes, uma vez que o processo pode demorar cerca de três meses e o comprador deve estar disposto a cobrir uma possível contra-oferta do agente financeiro. Sabe-se que os bancos estão oferecendo incentivos financeiros para pessoas interessadas em vender suas propriedades como short sales e, justamente, essas iniciativas de incentivo tem gerado mais disposição dos compradores em tentar esse tipo de venda.
Para os bancos isso é interessante, pois evita possíveis atrasos no pagamento da hipoteca e inadimplência. Atualmente, os bancos estão mais propensos a considerar e autorizar os short sales do que há dois anos. Além disso, o short sale pode evitar os custos que os credores teriam para finalizar o foreclosure, ou seja, a confiscação do imóvel pelo banco.